terça-feira, 24 de março de 2009




Na nossa performance, percorremos a cobertura da passarela que nos conduz até à sala de plástica. Durante o primeiro ensaio, já nos deparamos com um "obstáculo'': uma árvore com seus galhos. Nossa proposta inicial havia sido a de sair de uma extremidade até a outra, no entanto, isso não seria mais possível. Adaptamos a performance de acordo com esse elemento. Elaboramos uma interpretação do espaço apropriado que incorporou a árvore à criação. O que antes era limite, virou liberdade. Hertzberger compara a urdidura de um tecido à estrutura básica de um determinado espaço, e a trama às diversas funções aplicáveis. Analogamente, podemos considerar a locação da performance - cobertura e árvore - como a urdidura e o uso efetivo como a trama.

Hertzberger em relação à estrutura: ''uma forma ampla que, mudando pouco ou nada, é adequada para acomodar situações diferentes porque oferece continuamente novas oportunidades para novos usos.'' O lugar apropriado em nada foi alterado. Contudo, seu uso foi invertido: de cobertura para piso.

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